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11 Curiosidades sobre Carros e poluição

27/09/2012 15:42

 

11 Curiosidades sobre Carros e poluição

 

11 Curiosidades sobre Carros e poluição

Publicado em 08/12/2010 | Autor: Desconhecido
 

1 - Um litro de gasolina pesa cerca de 0.8 kg, mas quando queimado, o carbono que contém combina-se com o oxigênio atmosférico e produz cerca de 8.5 kg de dióxido de carbono!

2 - A poluição gerada pelos veículos de uma família com mais do que um automóvel é, na maior parte das vezes, superior à poluição gerada pela sua utilização de energia, produção de resíduos e outras atividades domésticas!

3 - Em 1996 entraram na cidade de Lisboa cerca de 300 mil veículos por dia, o que significa um acréscimo de cerca de 6.5% relativamente a 1980!

4 - Os carros são, em conjunto com as centrais elétricas, os principais produtores de dióxido de carbono - atualmente, cerca de 500 milhões de veículos em todo o mundo emitem para a atmosfera cerca de 4 biliões de toneladas de dióxido de carbono - 20% das emissões antropogênicas deste gás!

5 - O número de carros nas estradas aumenta a um ritmo 2 vezes superior ao da população mundial, prevendo-se que existam 2 biliões em todo o mundo no ano 2030!

6 - Os carros consomem mais de metade de todo o petróleo produzido mundialmente!

7 - Na Alemanha, a Agência de Proteção Ambiental estimou os custos dos danos causados pela poluição ambiental causada pelos automóveis em cerca de 21 milhões de marcos (2 142 milhões de contos) por ano!

8 - Se 10% da população que se desloca de carro para Lisboa passasse a utilizar os transportes públicos, seriam emitidas, por ano, menos 7 301 toneladas de monóxido de carbono, 120 toneladas de óxidos de azoto e 45 913 toneladas de dióxido de carbono!

9 - Nos engarrafamentos de trânsito, a qualidade do ar é muitas vezes pior no interior dos veículos do que no exterior, porque os escapamentos dos carros da frente são diretamente "bombeados" para o interior do carro de trás pelo sistema de ventilação!

10 - Em Los Angeles, existem cerca de 8 milhões de veículos, que são responsáveis por 97% dos deslocamentos naquela cidade.

11 - Na França, calculou-se que na região de Paris, são perdidas, por dia, um total de 7 milhões de horas de trabalho devido aos engarrafamentos, o que é exatamente o tempo de trabalho da população de Lyon.

Fonte:
https://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0032_ordenamento/html/fact.html

Fonte deste Site:
https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/11-curiosidades-sobre-carros-e-poluicao.html

 

Curiosidades sobre Carros

27/09/2012 15:39

 

Curiosidades sobre Carros

 

Curiosidades sobre Carros

Publicado em 11/06/2008 | Autor: Clara Senne



 
A Associação Internacional de Lava-rápidos encomendou uma pesquisa, nos Estados Unidos, para saber o que os motoristas fazem em seus carros. Confira o curioso resultado: 90% gostam de cantar; 54% preferem beijar; 36% adoram pendurar objetos no retrovisor e nos vidros; 34% costumam tomar decisões importantes; 27% não resistem ao sexo; 22% espalham fotos da família, namorada ou ídolos; 4% sempre comemoram o aniversário do carro.

No tribunal de Broken Hill, na Austrália, o juiz ordenou que o casal Somerville, que estava se separando, dividisse todos seus pertences ao meio. O marido, irritado com a decisão, pegou o carro do casal. E, com um maçarico, repartiu o carro em dois.

Enquanto isso, na Inglaterra, Mark Ferguson foi multado em sua ambulância por excesso de velocidade. Inconformado, recorreu. Alegando que levava um fígado para transplante. Curiosamente, o recurso foi negado, já que pela lei, uma ambulância só pode correr, se estiver levando pacientes. É claro que o paciente transplantado não se importou em pagar a multa…

Para quem é fã de carros tunados, iria adorar o modelo Corviar da Chevrolet, lançado na década de 60, que foi o primeiro carro de série, usar o turbo. O motor do Corviar possuía 6 cilindros opostos e bloco de alumínio, era refrigerado a ar, contava com 150 cavalos de potência. O Chevrolet Corvette também fez história como o primeiro carro de fibra de vidro, lançado em 1953.

O primeiro carro do mundo também tem suas curiosidades: tinha apenas três rodas e sua velocidade máxima era de 14 km/h. Já o Primeiro Grande Prêmio do mundo, foi disputado na França, no ano de 1906. O mais curioso é que os carros eram puxados por cavalos até a largada.

As curiosidades dos tamanhos de carro também estão presentes. O Bugatti Royale, da década de 20, media quase 7 metros, sendo que destes, 2 m eram só do capô. Mas ninguém bate a limusine de 30,5 m e 26 rodas, de um californiano, que conta com alguns curiosos atrativos, como piscina com trampolim e colchão d’água do tamanho king-size.

Entre os recordes mais curiosos com carros, temos John Smith, que dirigiu seu Chevrolet de marcha à ré, a 60 km/h, por 806,2 km sem parar. E Brian Carson, um dublê que realizou o maior salto em altura com carros. Ele atingiu 96,6 metros de altura, com a velocidade de 150 km/h.

Em 1963, Chrysler lançou o primeiro carro com propulsor por turbina a gás. A maior vantagem desse modelos era a temperatura mais baixa, tanto de motor quanto de escapamento, se comparado aos motores de pistões. Apenas 50 unidades foram produzidas e levadas ao público para teste, mas o projeto não vingou. Ainda é possível ver exemplares em coleções particulares ou museus.

Fonte deste Texto:
https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/curiosidades-sobre-carros.html
 
 
 

Como escolher o posto de combustível?

27/09/2012 15:36

 

Como escolher o posto de combustível?

 
Como escolher o posto de combustível?

publicado em 13/09/2008

Posto de Gasolina
Relatos de carros que tem o motor danificado por causa de combustível adulterado aumentam a cada dia. É preciso estar atento aos postos onde abastece seu veículo.
Com a grande quantidade de carros bicombustíveis, O problema mais comum tem sido o abastecimento com álcool com a quantidade de água acima da permitida, o que provoca superaquecimento e danifica seriamente o motor.

Para evitar prejuízos é preciso prestar atenção e ser exigente. Verifique:

1 - A aparência do posto já é um indicativo. Evite os postos sujos, mal iluminados, com bombas antigas, com aparência que não há manutenção.

2 - Muito cuidado com os postos "sem bandeira". Tem as cores de marcas famosas, mas não tem nome ou indicações do distribuidor.

3 - Cuidado com postos cujo preço esteja muito abaixo do valor médio praticado.

4 - Preste atenção se o posto que freqüenta há carros de frota abastecendo regularmente. Os taxistas, por exemplo, por abastecerem com muita freqüência, sempre estão atentos a postos de má qualidade e avisam aos colegas para evitar aquele posto. Não há carros de frota? É um indício que podem estar boicotando o posto pela má qualidade.

5 - Peça para verificar o teor alcoólico da gasolina. É um direito seu definido em lei. Todo posto tem a obrigação de realizar a medição sempre que for solicitado.

6 - Procure descobrir os postos de referência na sua região. Cada empresa tem um posto que serve como referência de qualidade em uma determinada região. Esta informação não é divulgada, mas pode perguntar a prestadores de serviço dos postos e terminará descobrindo.

Tem mais dicas para acrescentar? Tem alguma experiência negativa com postos? Não deixe de comentar abaixo.
Texto: Equipe MotorClube

 

Fonte deste Site: 

https://www.motorclube.com.br/materias/como-escolher-o-posto-de-combustivel.aspx

 

HISTÓRIA DO AUTOMÓVEL - I

27/09/2012 15:35

 

HISTÓRIA DO AUTOMÓVEL - I

 

HISTÓRIA DO AUTOMÓVEL - I


automóvel tal como a humanidade é fruto de um processo evolutivo, sendo seus predecessores o carro puxado a cavalos, no qual foi montado um motor a vapor, que inventaram um jeito de parar, aumentar a potência, fabricar em série...,etc

Assim como a humanidade deixou o aspecto simiesco, o carro foi perdendo sua semelhança com as carruagens.

No século XIX, surgem as primeiras carruagens sem cavalos, movidas a vapor e tão barulhentas e lentas que desanimariam qualquer um!

Mas, os inventores são "pessoas" que pertencem a uma categoria diferente dos outros simples mortais, são persistentes a ponto de serem taxados de "lunáticos", "doidos" e outros adjetivos menos publicáveis.

Graças a essa persistência a partir de 1830, foram aperfeiçoados veículos elétricos alimentados por baterias, mais "rápidos e "silenciosos", mas que tinham o inconveniente de não poder percorrer longas distâncias porque logicamente dependiam de carga das baterias.

O Benz 1855, 2 lugares, 3 rodas, velocidade de 13 Km/h foi o primeiro automóvel

Em 1860 Étienne Lenoir, constrói o primeiro motor de combustão interna, ou seja, que queima combustível dentro de um cilindro, aliás, o mesmo princípio utilizado nos motores até hoje.

Entre 1860 e 1870, diversas experiências isoladas em toda a Europa, deram enorme contribuição para o aparecimento de algo muito semelhante ao automóvel que conhecemos atualmente.

Dentre estas experiências citamos a construção de um pequeno carro movido por um motor a 4 tempos, construído porSiegfried Markus, em Viena, em 1874.

Os motores a vapor, que queimavam o combustível fora dos cilindros, abriram caminho para os motores de combustão interna, que queimavam no interior dos cilindros uma mistura de ar e gás de iluminação.

ciclo de 4 tempos foi utilizado com êxito pela primeira vez em 1876, num motor construído pelo engenheiro alemãoConde Nikolaus Oto.

Neste motor o combustível era comprimido antes de ser inflamado, o que resultava num considerável aumento de rendimento do motor.

Ao surgir a gasolina como combustível, substituindo o gás, o motor passou a ter uma alimentação de carburante independente.

Como vimos, já haviam diversas experiências bem sucedidas para o aprimoramento do automóvel, faltava apenas reunir tudo isso num único veículo.  

Gottlieb Daimler e Carl Benz, cada um ao seu modo, foram os primeiros a utilizar o novo combustível.

"A Pratts - que depois seria conhecida como Esso e, atualmente "Exxon", lançou a gasolina etÍlica com chumbo em 1923"

Daimler nasceu na Alemanha, em 1834, trabalhara com "Otto", de quem se separou, em 1872, para abrir sua própria oficina, perto de Stuttgart, onde passou a contar com a colaboração de Wilhelm Maybach, outro técnico também formado nas oficinas do Conde Otto.

Neste mesmo ano surgiu o primeiro motor Daimler-Maybach, comparando com o motor do Conde Otto, que funcionava a 200 r.p.m (rotações por minuto), o Daimler-Maybach era de alta velocidade e alcançava 900 r.p.m.

Este motor posteriormente foi utilizado numa carruagem em que foram retirados os varais.

Gottlieb Daimler no primeiro automóvel de quatro rodas provido de motor vertical de 11/2 H.P

Carl Benz, compatriota de Daimler e dez anos mais novo que este, sonhava com um veículo autopropulsionado. Em1855, criou um motor de 4 tempos e instalou na parte de trás de um triciclo.

Era mais pesado e mais lento que o de Daimler, mas duas características desse veículo persistem ainda hoje: a válvula curta de haste e prato e o sistema de refrigeração a água (a água não circulava, ficava armazenada num compartimento) que tinha que ser constantemente abastecido para manter se cheio e compensar as perdas por ebulição.

Carl Benz, considerado o "Pai do automóvel"

Benz era um homem de negócios e em 1887, iniciou a venda de um veículo de três rodas, colocando pioneiramente a disposição da sociedade, um automóvel, veículo que iria mais tarde modificar todos os conceitos de locomoção do ser humano. Nesse tempo Daimler, inventou o motor que seria utilizado mesmo depois do inicio do século XX.

Sarazin um advogado "esperto"

Edouard Sarazin era especialista em "Patentes" e ao tomar conhecimento do motor Daimler, conseguiu registrar a patente do mesmo na França, e levou ao conhecimento dos franceses "Émile Levassor e René Panhard", nas oficinas de Panhard e Levassor, o automóvel ganhou inovações que deram realmente a forma dos automóveis que hoje conhecemos.

As inovações tecnológicas de Levassor & Panhard

Motor montado na frente do automóvel com proteção contra lama e poeira.
Substituição da transmissão por correias de embreagem e caixa de mudanças.

Estabeleceu o sistema motor dianteiro - tração nas rodas traseiras

Os primeiros a conceber um automóvel como peça "única" e não adaptação de um triciclo ou carruagem.

Utilização do radiador tubular (um conjunto de tubos com palhetas de refrigeração) na frente do automóvel.

Esta é a primeira berlineta da história, construída em 1895 nas oficinas Panhard - Levassor.

Quando Levassor morreu em 1897, o automóvel já adquiria sua própria identidade, pois os motores passaram da tradicional montagem em "V", para a disposição em linha.

Agora qualquer construtor poderia aumentar a potência do motor, bastando apenas acrescentar mais cilindros ao mesmo.

O primeiro carro americano

O primeiro carro como vimos nasceu na Alemanha, foi aperfeiçoado na França, mas já era fabricado nos Estados Unidos. O primeiro carro americano, o Duryea surge em 1893!

E é nos Estados Unidos que teríamos o segundo grande passo para a popularização e evolução definitiva do automóvel, graças ao pioneirismo de Henry Ford.

Henry Ford

Nasceu nos Estados Unidos em 1863, desde cedo se interessou por mecânica, em 1896 fabricou seu primeiro automóvel, cinco anos depois bateu o recorde mundial de velocidade com seu modelo 999.

Em 1903, funda sua empresa, a Ford Motors Company, já defendendo a idéia de que produzindo grande quantidade deautomóveis de baixo preço e pouco luxo, obteria maior lucro.

Assim, lançou o modelo "T", rústico e barato, que logo conseguiu um grande número de vendas, alcançando a marca de 16 milhões de unidades vendidas nos 25 anos em que foi produzido, transformando Henry Ford no proprietário de um dos maiores impérios industriais e econômicos de sua época.

O seu conceito inovador, de produção de veículos em série, logo se estendeu para outros segmentos industriais, fazendo surgir às linhas de montagem, e toda uma revolução nos métodos e conceitos de fabricação da época.

Segundo dados biográficos, Ford era uma pessoa extremamente dominadora e contraditória, veja alguns exemplos:

Pagava aos seus funcionários os maiores salários da época, ao mesmo tempo lutava contra a sindicalização dos mesmos.

Era um pacifista, mas montou a maior fábrica de armamentos do mundo durante a guerra.
Financiou tanto a construção de um moderno Hospital, como a publicação de um jornal especializado em artigos anti-semitas.

Com todas as idéias progressistas, levou sua empresa a uma grande crise financeira, pois relutava em substituir o "velhomodelo T" já bastante ultrapassado (só em 1927, reaparelhou a fábrica e lançou o modelo "A"). Faleceu em 1947, aos 83 anos de idade.

Cronograma da história do Carro:

1894 - Vacheron lança o automóvel com volante.

1895 - Panhard fabrica o primeiro automóvel fechado.Os irmãos André e Edouard Michelin lançam os primeiros pneus para automóveis.

1898 - Daimler constrói o primeiro motor de 4 cilindros em linha

1899 - Daimler introduz a mudança de velocidade em "H" e o acelerador de pé. Renault na França é primeiro a utilizar o eixo de transmissão ligado ao eixo traseiro por meio de cardans. - Os automóveis de Dietrich-Bolée vem com pára-brisas como acessórios extras.

1901 - Daimler lança na Alemanha o Mercedes.

1902 - Spyker lança na Holanda um automóvel com tração nas 4 rodas e motor 6 cilindros em linha. Frederick Lanchester inventa o freio a disco. .

1903 - Mors apresenta um automóvel com amortecedores. Ader na França fabrica o primeiro "V8".

1905 - Surge nos Estados Unidos o primeiro sistema de aquecimento que funcionam com o escapamento do motor.

1906 - A Rolls-Royce lança o Silver Ghost. Nos Estados Unidos surgem os pára-choques.

1908 - A Ford lança o modelo "T" A Delco nos Estados Unidos fabricam a primeira bobina e o distribuidor.

1912 - A Peugeot fabrica o primeiro motor com árvore de comando de válvulas, duplos no cabeçote.

1915 - Aparecem nos Estados Unidos os "limpadores de pára-brisas".

1916 - Aparecem nos EUA às luzes de freio acionadas pelo pedal.

1917 - O modelo American Premier inova com um velocímetro.

1921 - Surge nos EUA. a mudança de luzes automática.

1923 - A Dodge fabrica a primeira carroceria fechada totalmente em aço. A Fiat, na Itália, monta uma coluna de direção ajustável.

 

O automóvel no Brasil

Em 1893, na cidade de São Paulo, que na época contava com 200.000 habitantes, em plena Rua Direita, o povo para ver, entre assustado e encantado, um carro aberto com rodas de borracha.

Era um automóvel a vapor com caldeira, fornalha e chaminé, levando dois passageiros. Henrique Santos Dumont dirigia no final do século passado em São Paulo um Peuget a gasolia, ele foi trazido alguns anos antes por Alberto santos Dumont.

Também no Rio de Janeiro em 1897 o automóvel já causava furor. José do Patrocínio famoso homem das letras brasileiras, vivia a se gabar de seu maravilhoso automóvel movido a vapor passeando pelas ruas esburacadas do Rio, causando imensa inveja no compatriota Olavo Bilac. 

Certa feita, José do Patrocínio resolveu ensinar o amigo a dirigir seu carro, e Olavo Bilac conseguiu arremessá-lo de encontro a uma árvore na Estrada Velha da Tijuca.

José do Patrocínio ficou muito chateado, mas Bilac com uma gargalhada comemorava o fato de ter sido protagonista do primeiro acidente automobilístico no país!

Em 1900Fernando Guerra Duval, desfilava pelas ruas de Petrópolis com o primeiro carro de motor a explosão do país: um Decauville de 6 cavalos, movido a " benzina".

Assim nascia a história do automóvel no Brasil, com muito humor para variar. Mas o certo é que em São Paulo, em 1900, o então prefeito Antonio Prado instituiu leis regulamentando o uso do automóvel na cidade, já instituindo uma taxa para esse veículo, assim como era feito com os tílburis e outros meios de transportes. 

Henrique Santos-Dumont, o pioneiro solicitou ao prefeito, isenção do pagamento da recém instituída taxa alegando o mau estado das ruas. Houve muito bate boca entre os dois e a Prefeitura cassa a sua licença, e também a cobiçada placa "P-1", que acabou parando no carro de Francisco Matarazzo.

Em 1903, tínhamos em São Paulo 6 automóveis circulando pela cidade, e a prefeitura tornou obrigatória a inspeção dos veículos, para fornecer uma placa de identificação, que seria obrigatoriamente afixada na parte traseira do "carro".

Veja que nosso prefeito pensava longe, até a velocidade para o veículo já dispunha de regulamentação:

"Nos lugares estreitos ou onde haja acumulação de pessoas, a velocidade será de um homem a passo. Em nenhum caso a velocidade poderá ultrapassar a 30 Km por hora"

Em 1904, criou-se o exame para motoristas, sendo a primeira carta de habilitação em São Paulo entregue a Menotti Falchi, dono da Fábrica de Chocolates Falchi. Em 1904,

São Paulo já tinha 83 veículos. No início, os automóveis eram privilégio de uma pequena elite, e causava um inconveniente que acabou gerando uma nova profissão: o "chauffer", palavra importada assim como os primeiros motoristas particulares eram um emprego muito bem remunerado e garantia um excelente tratamento aos seus ocupantes, na maioria estrangeiros.

primeira corrida automobilística ocorrida no Brasil foi a São Paulo, no dia 26 de julho de 1908, no Parque Antarctica uma multidão que pagou 2.000 réis pela oportunidade esperavam ansiosos pelo vencedor do "Circuito de Itapecirica".

Repórteres nacionais e estrangeiros cobriam o evento, que também era o primeiro de toda América do Sul.

O grande vencedor foi o paulista Sylvio Penteado, com seu Fiat de 40 cavalos, com uma média de 50 Km. por hora, ele cumpriu o trajeto de 70 km em 1 hora 30 min.e 5 segundos.

Neste mesmo ano o conde francês Lesdain, realiza a pioneira travessia Rio-São Paulo (Se hoje você reclama da Dutra, imagine...) 700 Km. de estradas tortuosas, que ele venceu em 33 dias num carro Brasier de 16 cavalos.

Antonio Prado Júnior, no mesmo ano organiza uma caravana de "bandeirantes sobre rodas de borracha", com destino a Santos (S. P) pelo perigoso e abandonado Caminho do Mar, a aventura durou 36 horas.

Em 1908 foi criado o automóvel Clube de São Paulo, para estimular o automobilismo na cidade, na mesma época no Rio de Janeiro é criado o automóvel Club do Brasil.

Começava uma história de paixão do povo brasileiro pelos automóveis, uma paixão que se iguala ao "time do coração", a "religião", ao "amor".

paixão pelos automóveis logo trouxe a vontade de se fabricar os automóveis aqui mesmo, e em 1907 uma empresa que se dedicava a fabricação e reparos em carruagens de tração animal, Luiz Grassi & Irmão, montou e colocou em funcionamento em São Paulo, um Fiat.

 

Coisas de pioneiros...

Com US$ 25 mil (equivalente a 111 Contos de Réis) desembarcava no Brasil a Ford Motors, instalando-se primeiramente num armazém alugado na Rua Florêncio de Abreu em São Paulo, com 12 funcionários.

 O primeiro projeto era a montagem do famoso modelo T, aqui carinhosamente apelidado de "Ford Bigode", e já no ano seguinte eram montados os primeiros caminhões, obrigando a empresa a procurar um local maior, muda-se então para a Praça da República, num local onde mais tarde funcionaria o Cine República.

Em 1922, transfere-se para o Bom Retiro, ficando até 1953, quando se instalou no Ipiranga. Atualmente sua unidade principal, localiza-se no Bairro do Taboão em São Bernardo do Campo (cidade considerada a Detroit brasileira).

Em 1925, chega a General Motors, instalando-se primeiramente num armazém arrendado na Avenida Presidente Wilson, no bairro do Ipiranga São Paulo.

Veio com um capital social de 2 Mil Contos de Réis, logo de inicio tinha capacidade para montar 25 carros por dia, com grande sucesso as vendas ao término desse mesmo ano, a empresa contabilizava 5.597 veículos vendidos, obrigando a fábrica a aumentar a produção diária para 40 veículos.

Em 1930 a G.M muda para um terreno de 45.000 metros quadrados em São Caetano do Sul - São Paulo, onde permanece até hoje.

O presidente Getúlio Vargas, á partir de um documento da Subcomissão de Jipes, Tratores, Caminhões e Automóveis, estabelece que os veículos só poderiam entrar no Brasil totalmente desmontados, e sem componentes que já fossem fabricados por aqui.

Este foi o primeiro grande impulso para a "Nacionalização e formação de uma Indústria Automobilística no Brasil".

Aí chegamos ao Governo de Juscelino Kubitscheck, com a promessa de realizar "50 anos em 5", delega ao Almirante Lucio Martins Meira (nomeado Ministro da Viação e Obras Públicas) a missão de comandar o "Grupo Executivo da Indústria Automobilística"(GEIA), que estabelece metas e regras para a definitiva "instalação de uma indústria automobilística no Brasil.

 Através do GEIA eram oferecidos estímulos fiscais e cambiais às empresas interessadas, que deveriam se comprometer com a nacionalização dos veículos aqui fabricados.

Os caminhões deveriam ter 90% de seu peso total, em componentes nacionais, e os automóveis 95%. Em pouco tempo estas metas foram cumpridas e até superadas.

Com Collor na presidência, caem as barreiras alfandegárias e o Brasil é literalmente tomado pelos importados, já que nosso ex-presidente achava os nossos carros nacionais verdadeiras "carroças", essa quebra de barreiras, fez com que a indústria brasileira acordasse de um sono letárgico de anos de protecionismo e renova suas linhas, oferecendo lançamentos quase simultâneos de seus produtos mundiais. 

 

FARDIER DE CUGNOT (1771)

Precursor do automóvel, este modelo, foi criado pelo militar francês Nicolas Joseph Cugnot em 1771. Era movido a vapor, com dois cilindros verticais, 62.000 cm3 de cilindrada e chegava aos 4 km/h. Consta que sofreu o primeiro acidente da história do automóvel, ao se chocar com o muro do quartel onde Cugnot servia como engenheiro militar. Este modelo (original) pertence ao Museé National des Techniques, de Paris.

 

THREVITHICK'S LONDON STEAM CARRIAGE (1803)

Se você houvir alguém afirmando que os primeiros carros eram carruagens com motor, acredite. Pelo menos esta é a conclusão que pode-se chegar observando este veículo fabricado em 1803. Seu motor era a vapor, com um cilindro horizontal. Tinha 11.700 cm3, 3 cv. de potência e chegava aos 13 km/h. Foi desenvolvido por Richard Threvithick Junior, da Inglaterra e hoje pertence ao colecionador inglês Tom Brogden.

 

DE DION-BOUTON-TRÉPARDOUX "DOG CART" (1885)

Construído em 1885 pelo trio francês Albert de DionCharles-Armand Trépardoux e Gerge Bouton. Tinha tração nas rodas dianteiras e direcionais nas traseiras. Utilizava dois motores a vapor, gerando 5 cv. e 760 cm3 de cilindrada, atingindo os 40 km/h. Hoje, pertence ao Museé Automobile de La Sarthe, na França.

 

BENZ (1886)

O triciclo de Carl Benz é considerado o primeiro automóvel da história. Criado em 1886

na Alemanha, tinha um motor monocilíndrico horizontal de 580 cm3 e 0,7 cv. de potência. Considerado uma verdadeira obra-prima da engenharia no final do século passado, este modelo original pertence ao Museu da Mercedez-Benz, na Alemanha.

 

VICTORIA DAIMLER (1886)

Na mesma época em que Benz criava seu triciclo, Gottlieb Daimler também trabalhava na criação de um automóvel, oVictoria, estando a pouco mais de 100 km de distância de distância de Benz. Tinha motor de um cilindro vertical, com 462 cm3 e 1,1 cv. Nunca se conheceram, e a Daimler só se juntou à Benz depois de suas mortes (depois da junção a empresa se chamou Mercedez-Benz). O modelo, também original, pertence ao Museu da Mercedez, na Alemanha.

 

SLM (1886)

Este triciclo a vapor, foi obra do inglês Charles Brown em 1886, que trabalhava na SLM da Suiça. Um fato curioso deste triciclo é que o motor era movido a vapor por petróleo. Tinha dois cilindros verticais, 2 cv. de potência e chegava aos 10 km/h. É propriedade do Technorama Winterfhur da Suiça.

 

OMNIBUS SCOTTE (1892)

O ônibus a vapor, da empresa Scotte francesa, lançado em 1892, com tamanho sucesso dois anos mais tarde participou da prova Paris-Rouen. Com motor dianteiro e tração traseira, utilizava dois cilindros verticais, 1.986 cm3 e chegava aos 12 km/h. Pertence ao Museé Henri Malarte, da França.

 

PEUGEOT T4 "BET DE TUNIS" (1892)

Entusiasmado com as invenções de Daimler e BenzArmand Peugeot resolveu também construir seu veículo. O Type 4, usava motor fornecido pela Daimler, V2 de 1.018 cm3, que levava o carrinho aos 25 km/h. Este acordo terminou três anos depois quando Daimler e Peugeot se desentenderam. Pertence aos Museé Peugeot, na França.

 

ELEKTROMOBIL LONNER-PORSCHE (1900)

Em 1900, a genialidade de Ferdinand Posche começa a se manifestar. O Encarroçador Ludwig Lohner fornecia viaturas oficiais para a corte austríaca, quando conheceum um jovem de 24 anos, chamado Ferdinand Posche, e resolveram criar um carro elétrico. Usava dois motores elétricos, incorporados às rodas dianteiras, de 2,5 cv. e autonomia de 3 horas. A velocidade oscilava entre 17 e 50 km/h. Trinta anos depois Porsche criaria o Volkswagem. Este raríssimo modelo pertence ao Technises Museum, da Áustria.

 

ROLLS-ROYCE (1904)

Foram produzidas 16 unidades entre 1904 e 1907. Criado por dois aristocratas ingleses, Frederick Henry Royce eCharles Stewart Rolls. Tinha motor de dois cilindros, 1.809 cm3, 10 cv. e chegava aos 60 km/h. Royce desenvolvia os carros e Rolls, bem relacionado, tratava de vendê-los. Faz parte da coleção da Rolls- Royce.

 

HELICA (1919)

Movido por uma hélice, foi criado pelo francês Marcel Leyat. Misto de avião e automóvel, teve 30 unidades construídas entre 1919 e 1925. Utilizava muitos conceitos aeronáuticos, usava motor de dois cilindros horizontais, com 8 cv. de potência e chegava aos espantosos 100 km/h de velocidade, mas durante uma prova no circuito de Monthléry chegou a mais espantosos ainda a 170 km/h. Pertence a uma coleção particular na França.

Fonte: www.vrcarros.com.br

Fonte deste Site:
https://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/historia-do-automovel/historia-do-automovel-5.php

 

Primeiros Recordes de Velocidade de Automóvel em terra

27/09/2012 15:30

 

Primeiros Recordes de Velocidade de Automóvel em terra

 

PRIMEIROS RECORDES DE VELOCIDADE DE AUTOMÓVEL EM TERRA.

Os primeiros recordes de velocidade em terra começou ainda no século XIX com os primeiros automóveis. Curiosamente o motor de explosão não era visto como capaz de proporcionar grandes velocidades pelo que as primeiras tentativas tiveram lugar sobre veículos eléctricos.
O primeiro recorde foi estabelecido em 1898 pelo francês Gaston de Chasseloup-Laubat num veículo baptizado “Jeantaud Duc”, que atingiu a velocidade vertiginosa de 63.15 Km/hora!

Mas, logo no ano seguinte, em 1899, o belga Camille Jenatzy, com o seu veículo chamado "Jamais Contente", um carro com motor eléctrico, conseguiu ultrapassar a barreira dos 100 km/h, atingindo uma velocidade máxima: 105.88 km/h.

É um automóvel à vapor que põe termo ao reino dos automóveis eléctricos. No 13 de Abril de 1902, Léon Serpollet atinge 120.805 km/h à bordo do "Ovo de Páscoa" equipado com um motor a vapor Garnier-Serpollet, sobre o Passeio dos Ingleses em Nice. O último veículo a vapor a deter um recorde de velocidade é o Stanley Steamer que atinge 195.648 km/h no dia 26 de Janeiro de 1905 em Daytona Beach (Florida) com Fred H Marriott ao volante. Só em 1902 os motores de explosão a gasolina se tornam suficientemente eficazes para substituirem os eléctricos.
O americano Vanderbilt estabelece a marca de 122.44 Km/hora ao volante de automóvel equipado com um destes motores: o Mors Z.
Fonte deste Texto:
https://www.gforum.tv/board/1277/464193/historia-dos-recordes.html

 

Veja como trocar a marcha do carro na hora certa-Parte 2

27/09/2012 15:28

 

Veja como trocar a marcha do carro na hora certa-Parte 2

18/09/08 - 10h45 - Atualizado em 18/09/08 - 18h19

Veja como trocar a marcha do carro na hora certa

Especialista responde a dúvidas sobre sistema de transmissão.
Quando o carro não tem conta giros, o jeito é se guiar pela velocidade.
Ricardo Lopes da FonsecaEspecial para o G1

A caixa de marchas é um dos itens que compõem o sistema de transmissão de um automóvel que mais intriga os motoristas. Na hora da troca, por exemplo, surge a dúvida: chegar ao limite da faixa vermelha ou engatar a próxima marcha antes disso? E nos carros que não têm esse marcador? Como saber a hora certa? Essa e outras perguntas foram enviadas por internautas ao longo da semana depois de lerem a reportagem do tira-dúvidas do último domingo (14). Confira as respostas:

Na hora de trocar de marcha que número o conta giro deve marcar?
- João 
Para troca das marchas existe uma faixa de giros limite para cada motor. Nos carros que dispõem de marcador de giros, esse limite é a faixa vermelha, geralmente em torno de seis mil giros. Acima disso o carro estará extrapolando seu limite de rotações e corre-se o risco de danificá-lo. Porém, trocar as marchas no limite só serve se você quiser andar muito rápido, literalmente no limite, o que não é possível nas cidades e mesmo nas estradas, dado o limite de velocidade. 
 
Ampliar FotoFoto: Divulgação

Desrespeito ao limite  de rotações pode danificar o motor (Foto: Divulgação)

O meu carro não tem conta giros. Como posso saber a hora exata de trocar de marcha?
- Dudu Recanto 
Quando seu carro não dispõe de marcador das rotações do motor o ideal é se basear pela velocidade. Alguns carros até contam com uma marca no velocímetro para facilitar, mas como regra pode-se adotar o seguinte esquema: ao arrancar, procure não esticar demais a primeira marcha, ao atingir 20 km/h já é o suficiente para trocar pela segunda. Na segunda utilize até 30 ou 35 km/h, passe para a terceira e nela permaneça até no máximo 45 ou 50 km/h. Na quarta vá para 60 km/h e se for andar por determinado tempo nessa velocidade passe para a quinta marcha. Se você estiver em uma estrada em que a velocidade limite for de 120 km/h, por exemplo, você pode acelerar em terceira até 60 km/h, depois na quarta até 90 km/h e na quinta até os 120 km/h.

Existe um tempo mais longo ou curto de marcha? Quando engato a primeira vai muito lento e, logo no início da arrancada, vai devagar. De repente, dá um tranco e vai bem mais rápido. Qual a explicação para isso?
- Carolina 
Isso é uma característica do seu carro. O que ocorre é que a relação de marchas não é tão confortável. Em alguns modelos, principalmente os populares, se prioriza o uso urbano, com escalonamento de marchas mais reduzido. Ou seja, priorizando a força. Essa característica deixa o carro rápido nas arrancadas, mas também com muitos solavancos ao se tirar o pé do acelerador.
A troca de marchas varia conforme o automóvel, pois, mesmo carros parecidos, podem ter motores e relação de marchas com concepções diferentes. Isso altera o modo de dirigir. Mas como via de regra a troca de marchas em torno dos dois mil giros está adequada. O que é importante observar é se o carro não fica rateando – a marcha utilizada está acima, é preciso reduzir - ou se o motor fica roncando alto, “esgoelando” – está abaixo do recomendado, é preciso subir uma marcha.

É recomendável usar a marcha até a velocidade limite antes de trocá-la, ou isso desgasta mais o conjunto?
- Roberto Perrotti 
Utilizar as marchas até o limite de cada uma não é recomendável. Isso você deve utilizar apenas em casos de necessidade, como em uma ultrapassagem, por exemplo. Fora disso, ou em uso constante dessa prática, o motor sofrerá desgaste prematuro e no caso dos giros ultrapassarem a faixa limite incorre na quebra.

Algumas pessoas afirmam que é possível trocar a marcha sem pisar na embreagem, quando há uma relação bastante estreita entre o motorista e o carro. Isso procede, ou é apenas mais um mito?
- André 
Isso é verdade sim. Nos carros de competição acontece isso, mas em corridas os pilotos estão utilizando o extremo dos carros e quando acaba uma prova o veículo vai para revisão. Em carros de rua não é indicada essa prática, pois, por melhor que seja a condução do motorista, o conjunto não estará sendo utilizado de forma correta e o desgaste das peças de transmissão se dará em menos tempo.
 
Ampliar FotoFoto: Divulgação

Conta giros (Foto: Divulgação)

É mais recomendável trocar a marcha quando a rotação do motor (rpm) está em dois mil giros por segundo?
- Shigueiuki Morita
A troca de marchas varia conforme o automóvel, pois, mesmo carros parecidos, podem ter motores e relação de marchas com concepções diferentes. Isso altera o modo de dirigir. Mas como via de regra a troca de marchas em torno dos dois mil giros está adequada. O que é importante observar é se o carro não fica rateando – a marcha utilizada está acima, é preciso reduzir - ou se o motor fica roncando alto, “esgoelando” – está abaixo do recomendado, é preciso subir uma marcha.
 

É verdade que seu eu arrancar o carro com o giro do motor muito alto no ponto morto, quando eu encaixar a primeira pode quebrar o motor?
- Andre Luis 
Se o carro estiver parado, em ponto morto, e o motorista começar a acelerar, não acontece nada, apenas o consumo de combustível desnecessário. Se o motorista mantiver o carro acelerado e engatar uma marcha, ele vai precisar antes disso, acionar o pedal da embreagem, e uma vez acionada a embreagem é impossível quebrar alguma peça no motor. Se o motorista engatar a primeira marcha e continuar com o motor em alta rotação, quando tirar o pé da embreagem o carro vai sair abruptamente e cantando os pneus.

O óleo do câmbio deve ser completado ou trocado a cada quantos quilômetros? 
- Airton Antigamente era necessário fazer a troca a cada 10 mil quilômetros. Hoje, os óleos evoluíram bastante, mas ainda assim o câmbio manual deve ser verificado a cada 10 mil quilômetros e, se necessário, completar. Alguns fabricantes recomendam trocá-lo aos 30 mil; outros, aos 50 mil. O certo então é verificar o que o fabricante do seu carro pede e seguir a recomendação.

Qual o nome da peça que substitui o eixo cardã? Como funciona esta relação de 1:1?
- João Dias Neto

Na verdade não existe uma peça que substitui o eixo cardã, o que ocorre é que em carros com o motor e a tração na dianteira, por exemplo, o câmbio e o diferencial estão acoplados junto ao motor. Em carros com o motor na dianteira e a tração traseira, por exemplo, é necessário o eixo cardã para fazer essa ligação entre a transmissão – que fica próxima ao motor ou no centro do carro – e o diferencial – na traseira.

A relação de 1:1 significa que uma rotação no motor compreende uma rotação na transmissão. O sistema de transmissão adota engrenagens com diferentes números de dentes para multiplicar ou reduzir a força do motor de acordo com a marcha selecionada. Como por exemplo, segue a relação de marchas do jipe Troller T4. Na primeira marcha o motor gira 4,473 para uma rotação nas rodas. Na segunda 2,458:1, terceira 1,472:1, quarta 1,000:1 e na quinta marcha 0,725:1. A relação do diferencial é de 4,090:1. Essa diferença de rotação é um equilíbrio que a transmissão faz. Tanto a caixa de marchas, quanto o diferencial fazem essas reduções ou multiplicações para a dirigibilidade e o conforto ficarem adequados a cada velocidade.

Quando o chamado “freio-motor” é utilizado com a caixa de marcha, corre-se o risco dela quebrar?
- Luís Saraiva 
Não corre o risco de quebrar, aliás, essa prática é recomendada, pois aumenta a segurança, ao contrário de andar com o motor desengrenado, já que o carro fica menos controlável. Também ocorre o superaquecimento dos freios que pode ocasionar uma fadiga.

Nas auto-escolas sempre ensinam os novos motoristas a trocar as marchas rapidamente, sem forçar ao motor, algo como no máximo de 2000 a 3000 rpm. Isto funciona na prática?
- André Lago 
Isso é recomendável, sim. Na verdade, quando se troca de marchas rapidamente o que acontece é que se economiza combustível, pois o motor não abaixa muito as rotações de uma marcha para a outra. Além disso, o carro fica menos tempo desengatado, e engrenado fica mais a “mão”, ou seja, com melhor dirigibilidade.

Sempre que estou numa descida eu coloco no neutro. Já me disseram que isso estraga o carro. É verdade?
- Maurenice Ramalho 
Neste caso não é uma questão de estragar o carro, o problema visto nessa condição é a falta de segurança. Se for necessário efetuar uma frenagem rápida o carro vai percorrer uma distância maior. Se você também precisar fazer uma correção na direção o carro não terá tanto controle como se estivesse engrenado.

Como funcionam simultaneamente os dois diferenciais do Jeep Willys quando a tração nas quatro rodas está engatada de forma que não danifique o sistema na hora de fazer uma curva, por exemplo?
- Arlei Fonseca Os diferenciais de veículos com tração nas quatro rodas funcionam pelo mesmo princípio. Quando ocorre uma curva, o diferencial, tanto dianteiro quanto traseiro permite que as rodas de dentro da curva girem menos que aquelas que estão do lado de fora. No caso de uma das rodas apresentar uma demasiada diferença na rotação, como acontece em buracos ou pisos irregulares, a força é redistribuída para as demais, a fim de permitir que o veiculo supere os obstáculos.

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Fonte deste Site:
https://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL764121-9658,00-VEJA+COMO+TROCAR+A+MARCHA+DO+CARRO+NA+HORA+CERTA.html 

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Veja dicas para trocar a marcha do carro na hora certa

27/09/2012 15:26

 

Veja dicas para trocar a marcha do carro na hora certa

 
Dicas para o seu carro
Veja dicas para trocar a marcha do carro na hora certa
16/07/2009-Créditos: G1/ Fotos:TV Globo/Reprodução

Limpeza e substituição das velas, melhor aproveitamento da rotação do motor e como usar o óleo da direção hidráulica são alguns dos temas solicitados pelos internautas para esclarecer dúvidas sobre a manutenção do carro. Confira abaixo as respostas para algumas perguntas formuladas pelos leitores.

Até onde posso esticar a marcha? Meu carro tem motor 1.0 e sempre passo marchar quando a rotação chega em 3 mil rpm. Seu eu passar disso pode provocar alguma coisa no motor?
- Diego Ricardo, Recife, PE

Cada carro tem o giro ideal para melhor aproveitamento do motor, seja de desempenho ou economia. Ela varia de acordo com o tipo de combustível, cilindrada. Trocar de marcha aos 3.000 giros ou rpm (rotações por minuto) do motor é uma forma de condução. Pode passar disso sim, mas quanto maior for a rotação, mais estará sendo o consumo de combustível, assim não convém fazer isso o tempo todo.

Não existe uma regra geral, mas de qualquer modo precisamos ficar atentos aos limites de velocidade. Assim, para uma via cujo limite de velocidade é 60 km/h o mais apropriado para a maioria dos carros é acelerar a primeira até algo em torno de 2.500 giros do motor e passar para a segunda marcha. Na ocasião, os giros devem cair um pouco. Assim, você deve acelerar até os 2.500 giros novamente e passar para a terceira, seguindo assim por diante até a quinta marcha. Utilizando esse método pode se acelerar até em torno de 3.000 rpm.

A dica é mais apropriada para carros a álcool ou gasolina. Para motores a diesel as rotações são menores. Se o seu carro não tiver conta giros, pode-se basear pela velocidade também. Ao sair, utilize a primeira até 15 ou 20 km/h, passe para a segunda marcha e vá até 30 km/h. Coloque a terceira e acelere até 40 km/h ou 45 km/h quando então deve ser colocada a quarta. Para utilizar a quinta marcha, o melhor é apenas após os 60 km/h, assim, você deve colocá-la apenas quando o limite de velocidade for acima dessa velocidade. Vale lembrar que caso as rotações extrapolem a faixa vermelha do conta giros, os motores equipados com injeção eletrônica contam com um corte de injeção para poupar o motor.

Qual é a diferença entre velas para carros a gasolina e a álcool?
- Janaína Alves

Como álcool e gasolina possuem características diferentes, as velas de ignição também são diferentes e a principal alteração é em relação ao grau térmico. Para motores movidos apenas a álcool a vela é do tipo mais fria e para gasolina do tipo quente. Já as velas para motores do tipo flex abrangem uma faixa maior de funcionamento a fim de se evitar a perda de eficiência.

A vela em estado ruim provoca falha no motor?
- Benito Conde

A vela de ignição quando fica velha ou está com defeito provoca falhas no motor sim. Aliás, compromete o desempenho do motor de forma drástica, sem contar o rendimento. Portanto, falhas no motor, pode ser um indício de problemas com as velas de ignição. A lista de conseqüências é grande, mas além das falhas está também a dificuldade em funcionar o motor.

Limpar as velas resolve? Ou elas precisam mesmo ser substituídas após certo tempo?
- Alessandro

A limpeza da vela de ignição não serve para nada. Aliás, no seu funcionamento normal ela não deve sujar. Se a peça estiver apresentando aspecto estranho, como sujeira ou resíduos de óleo, por exemplo, isso pode revelar que o motor não está trabalhando corretamente. A recomendação de troca da vela de ignição varia de acordo com o fabricante, mas fica entre 10 mil e 15 mil quilômetros. Existem velas especiais, com eletrodos múltiplos, com eletrodos de prata, entre outras, que podem durar até 30 mil quilômetros ou mais. Mas vale lembrar que a durabilidade da vela vai depender do combustível utilizado e das condições de uso.

Quando devo trocar os cabos de velas e o sensor lambda?
- Fernando Rosateli

As velas de ignição requerem inspeção periódica e após certo tempo de uso a troca, conforme recomendado pelo fabricante. Já os cabos de vela não exigem a substituição. Porém, é necessária a inspeção a fim de se detectar alguma ruptura. Um pequeno rasgo no cabo de vela, por exemplo, pode desencadear uma série de problemas, desse modo a troca se faz necessária.
A sonda lambda tem como função medir a quantidade de oxigênio que há nos gases de escape por isso também é chamada de sensor de oxigênio. Isso ajuda a central da injeção eletrônica a determinar se deve injetar mais ou menos combustível no motor, melhorando a queima e reduzindo as emissões. Sua troca não deveria ser comum, embora certos mecânicos atribuam algumas falhas a essa peça e assim, na grande maioria dos casos, esse componente é trocado sem apresentar qualquer defeito. A sonda é mais o efeito do problema e não a causa. Normalmente esse sensor apresenta alta durabilidade, algo para mais de 80 mil quilômetros.

É preciso regular a vela em carros que usam como combustível principal o gás GNV?
- Claudio Renato Gouveia

O GNV é combustível que tem como característica a condição de mistura ar/combustível "muito pobre", com isso a dificuldade de centelhamento é muito maior. Em outras palavras, essa condição do combustível requer maiores tensões do sistema de ignição. Desse modo os carros equipados com motores a gás devem utilizar velas de melhor de ignibilidade. As velhas de melhor desempenho são as mais indicadas e na conversão do motor já são previamente ajustadas para esse uso, que requer uma redução da abertura entre os eletrodos entre 0,1 e 0,2 mm em relação à medida para motores convencionais. Ao utilizar GNV as velas de ignição devem ser substituídas com a metade da quilometragem recomendada pelo fabricante.

Meu carro não é flex, e eu quando vou abastecer faço a mistura no tanque usando meio álcool e meio gasolina. Isso causa algum dano?
- Ederson Miranda

Qualquer mistura pode trazer problemas, alguns até de maior gravidade. O problema fica ainda maior porque alguma possível alteração de rendimento ou desempenho pode não ser percebida pelo usuário. Saiba que ao utilizar uma parcela de gasolina no carro a álcool pode-se desencadear uma detonação prévia, devido à taxa de compressão mais elevada e a curva de ignição mais avançada do motor a álcool. Isso danifica o motor. Um exemplo disso é quando o motor começa a grilar, ou seja, começa a apresentar umas batidas secas ao imprimir aceleração em uma marcha mais longa.

Colocar álcool no carro a gasolina para economizar na bomba de combustível também pode trazer prejuízos. O primeiro indício negativo dessa prática é o rendimento insatisfatório do veículo. Junto, vem a perda de potência do motor que influencia no aumento do consumo. Isso é prejuízo no bolso ao final das contas. Em um estágio mais avançado acontece a corrosão do sistema de injeção eletrônica, que passa a trabalhar de maneira incorreta e logo pode sofrer uma pane. Nessa situação o valor do reparo será alto, fora o transtorno de poder ficar a pé.

O sistema de escapamento do motor a gasolina também não tolera a corrosão e aí a troca deverá ser completa, incluindo abafador, silenciador e catalisador. Além disso, essa mistura eleva o nível da contaminação ambiental por gases e partículas poluentes. Se esse carro for pego em uma inspeção não vai passar. Em resumo: a economia aparente se reverte em um enorme prejuízo.

Quais são as implicações negativas de um motor a gasolina ou álcool trabalhar com óleo acima do nível normal?
- José Antonio de Souza Monteiro

Tudo em excesso não é nada bom. No caso do reservatório do óleo do motor estar com o nível acima do recomendado pelo fabricante, ou seja, acima do nível máximo da vareta, haverá aumento de pressão no cárter e o que pode acontecer é romper alguns vedadores e retentores do motor. Com isso o motor passará a ter vazamentos. Fora isso, o excesso poderá forçar os anéis de vedação, que separam o óleo lubrificante da mistura ar/combustível e se isso acontece o motor começa a queimar óleo, sujando as velas e as válvulas, danificando também o catalisador no sistema de descarga do veículo.

Como deve ser feita a verificação do óleo de direção hidráulica? O ar condicionado deve passar por limpeza profissional de quanto em quanto tempo?
- Thiago Prata, Ipatinga, MG

No caso do fluido da direção hidráulica é preciso checar o nível uma vez por mês. Para fazer essa medição, basta abrir o reservatório e conferir, por meio do medidor existente na própria tampa. Se for necessário, complete com o óleo indicado pelo fabricante no manual do proprietário. Quanto ao sistema do ar-condicionado é recomendável fazer uma inspeção anual. Nesse serviço será verificado o filtro, que retém impurezas vindas do ar externo e também pode acumular fungos se não for trocado periodicamente, além de possíveis vazamentos. O nível do gás também é checado. Se ele não estiver em ordem o condicionador não vai esfriar o ambiente.
Fonte deste Site:
https://www.rodao.com.br/noticia.php?idn=17020

 

 

Motor a ar: a revolução

27/09/2012 15:23

 

Motor a ar: a revolução

 

Motor a ar: a revolução

Publicado em 07/10/2008 | Autor: Lúcia Chayb




Um carro movido a ar? E funciona? A estas perguntas, colocadas com um tom de incredulidade, o engenheiro francês Guy Nègre, sempre responde com rotundo “sim, funciona!” E para corroborar a sua afirmativa, ele entra no seu pequeno MDI “MiniCat” movido a ar comprimido e começa a circular.

Sem dúvida nenhuma, o carro a ar comprimido inventado pelo engenheiro francês Guy Nègre, será um dos maiores avanços técnico-científicos do Século 21. Guy Nègre, inventou um motor com a capacidade de movimentar um carro a uma velocidade de até 110/130 km/h, com um custo R$ 6,00 (seis Reais) a cada 250/300 km corridos, e, além do mais, tendo a vantagem de não somente não poluir a atmosfera como, também, a de purificar o ar.

O grupo MDI - Moteur Developpement International que desenvolveu este veículo limpo foi, recentemente, apresentado em Londres, Paris e São Paulo. Com mais de 50 licenças de fabricação espalhadas pelo mundo, o MDI pronto em breve estará circulando nas ruas da França, Israel, Espanha, Portugal, Itália, Nova Zelândia, África do Sul, México, Colômbia, Peru e Panamá.

O grupo MDI - Moteur Developpement International tem a sua matriz sediada em Luxemburgo, sendo proprietários de mais de 30 patentes em 120 países. A fábrica dos protótipos MDI fica localizada na mediterrânea cidade de Nice, no Sul da França; ali mais de 60 técnicos trabalham no desenvolvimento desta nova indústria, estando já concluída a primeira fábrica de produção em série.

“Não só estamos fabricando apenas um carro especial, senão todo um sistema de transformar energia de uma maneira ecologicamente correta. O desenvolvimento de novas aplicações do motor MDI terá muitas possibilidades na indústria de hoje e na do futuro, inclusive no desenvolvimento das técnicas para o armazenamento de energia”, disse Guy Nègre.

No momento, o carro MDI está em fase de certificação para rodar nas estradas da Europa. Ao mesmo tempo, com a sua recente apresentação oficial em Barcelona, a expansão comercial está em pleno desenvolvimento e aberta a todo o mercado mundial. A cessão dos direitos por países para sua produção é a única fonte de financiamento da empresa. O último contrato assinado na Espanha por dez milhões de Euros “permite dar um novo e importante passo na conquista do mercado por este veículo não-poluente”, afirmou o inventor.

Aproximadamente mil especialistas de todo mundo já testaram os protótipos no Centro MDI; muitos deles investidores, diretores financeiros, técnicos e jornalistas especializados em indústria automobilística. A primeira pergunta que se faz quando se está diante de tal inovação tecnológica é: “funciona mesmo?” Todos os especialistas que já visitaram o Centro MDI na França confirmaram que os resultados são absolutamente surpreendentes. Os protótipos funcionam!

Principais características
Como o veículo de Nègre não tem combustão, não existe a poluição. O ar da atmosfera que é utilizado, previamente filtrado, se mistura com o ar comprimido no cilindro; isto significa que o processo purifica 90 m3 de ar atmosférico por dia. No primeiro protótipo finalizado, a autonomia revelou-se duas vezes superior à autonomia do carro elétrico mais sofisticado (entre 200 e 300 km, ou 10 horas de funcionamento). Este é um dado muito importante, porque 80% dos motoristas conduzem menos de 60 km ao dia.

A previsão de Guy Nègre é a de que, quando o mercado se expandir, os postos de abastecimento serão adaptados para vender o ar comprimido. O carro se carrega em apenas três minutos com um custo de, aproximadamente, R$ 6,00 (seis Reais) para percorrer entre 250 e 300 km.

Como alternativa, o carro tem um pequeno compressor à bordo que permite ser recarregado ao ser conectado à rede elétrica, num tempo que varia entre 3 e 4 horas. Devido a ausência de combustão e de resíduos, a troca de óleo (1 litro de óleo vegetal) ocorre a cada 50.000 km.

O ciclo do motor MDI
“Um motor revolucionário tem de ser acompanhado por um carro revolucionário. Outras marcas somente adaptaram novas tecnologias a carros tradicionais, porém o nosso MDI é único e, sem dúvida será o carro do futuro” , sentencia Nègre.

O motor MDI tem um sistema inovador muito importante: uma biela articulada. Esta técnica permite que, quando o pistão alcança o final de seu ciclo, a expansão se produz num volume constante. Esta patente poderá ser aplicada a motores de combustão convencionais.

As três fases do seu funcionamento são: a) Fase de compressão: no motor o ar atmosférico é comprimido até uma pressão de 20 bars com o pistão e fica transformado em ar quente de 400 ºC; b) Fase de injeção de ar: assim que o pistão para, o ar comprimido dos cilindros é injetado no espaço do motor onde está o ar quente; e, c) Fase de expansão: o ar é injetado criando uma maior pressão e fazendo a ativação do motor. A técnica é tão simples quanto o ovo de Colombo: o primeiro pistão absorve e comprime o ar atmosférico. O ar se desloca para a câmera esférica onde é injetado com alta pressão pelos cilindros. A expansão da mistura do ar atmosférico mais o ar comprimido move o pistão que gera a energia do veiculo.

Zero Poluição
O ar purificado que sai do cano de escapamento registra uma temperatura entre 0ºC e 30ºC negativos permitindo, assim, a sua utilização para o próprio sistema de ar condicionado do carro.

Graças a este particular sistema, o motor MDI está aberto a diferentes aplicações, permitindo o seu uso fora da industria automobilística. Já foi testado com sucesso em barcos, mas a sua capacidade tem potencial para muitas outras aplicações.

O motor MDI é ideal para o armazenamento de energia gerada por sistemas de “Zero Poluição”, como sistemas solares, eólicos e, também, sistemas hidroelétricos. Até o momento o armazenamento de energia depende de baterias o que torna o sistema bastante problemático. O sistema MDI, representa, nesse sentido, um grande avanço por se transformar num sistema muito eficiente de armazenamento e transformação de energia.

O carro deve a sua autonomia aos tanques de ar comprimido que têm uma capacidade de 90 m3 a 300 bars. O ar que sai do cano de escapamento é ainda mais limpo do que aquele que entrou, pois é filtrado na hora da compressão. O sistema de ar condicionado está baseado na reciclagem do ar.

O carro é simples e ligeiro. Sua estrutura externa é feita de fibra de vidro, como nos carros mais modernos (Renault Espace), ao contrário dos carros habituais que são metálicos. O chassi é tubular, como nos carros de corrida e nas motos; com isso se obtém rigidez máxima e redução de peso. Por outro lado, as peças não estão soldadas e sim coladas, como na tecnologia aeroespacial, reduzindo significativamente o tempo de montagem.

Sistema computadorizado
O veículo não tem os habituais contadores de velocidade analógicos; em seu lugar dispõe de um pequeno computador que repassa as informações permanentemente. O sistema permite efetuar adaptações para sistemas de telefonia celular e de posicionamento por satélite (GPS), ou de programas personalizados para frota de ônibus, por exemplo, ou para pedágios, ou mesmo para os sistemas de segurança e automatização de funções.

Os cintos de segurança têm uma grande diferença em relação a modelos existentes: os pontos de fixação estão integrados no piso. Em caso de acidentes, os passageiros e o motorista ficam absolutamente firmes e protegidos nos bancos. O sistema elétrico do automóvel é sumamente avançado.

Guy Nègre patenteou um sistema elétrico que reduziu toda a fiação para um único cabo. O truque é um sistema com transmissão de dados pelo cabo que indica, via computador, as funções elétricas a serem ativadas ou desligadas. Por exemplo, faróis, pisca-pisca, alerta, etc. Com esta técnica se reduz em 20 kg o peso do sistema, sendo a sua manutenção bastante simples. Esta inovação também foi adaptada para a segurança e o funcionamento do carro que é ativado mediante uma chave elétrica digital.

Já existem quatro modelos em produção: um táxi, inspirado nos clássicos ingleses está em circulação experimental em Londres; ele possui diversas vantagens para os passageiros e para motorista em relação a conforto, economia e ergonomia. Uma Van e uma Pick-up foram desenvolvidas para simplificar o trabalho de várias profissões urbanas, rurais ou industriais. Finalmente, existe um modelo familiar, bastante espaçoso e com configurações diferentes, que oferece diversas opções. O preço previsto para o consumidor final é de dezoito mil Reais.

Guy Nègre
Guy Nègre, já antes de criar o motor mono-energia de ar comprimido, não era um desconhecido na indústria automobilística. Nos anos 80 trabalhou com motores de aviação. Em seguida, com muito sucesso e prêmios, deu grandes contribuições para os motores dos carros da Fórmula 1. Com o apoio do Instituto Francês da Indústria Petrolífera, desenvolveu um motor de 12 cilindros em W, para carros de competição. Esse motor, porém, não despertou suficiente interesse para ser produzido; Guy Nègre, não se deu por vencido e continuou desenvolvendo outras soluções. Ele voltou à cena com outra invenção: o motor bi-energia: gasolina e ar comprimido. Desta vez o sucesso foi total.

Para desenvolver o motor mono-energia de ar comprimido, Guy Nègre fundou outra empresa especializada em pesquisas de novas energias alternativas: a firma CQFD de soluções à base de ar. Ao longo dos últimos cinco anos, ele liderou uma equipe de 30 engenheiros, entre os quais seu filho Cyril Nègre; antes de trabalhar com seu pai, ele esteve empregado na indústria automobilística italiana Bugatti, desenvolvendo sistemas de tecnologia de ponta.

O Grupo MDI incorporou várias inovações e sistemas inéditos, não somente como uma idéia básica (energia em forma de ar comprimido), mas pelos materiais utilizados (fibra de vidro como estrutura e uso de óleo vegetal) e pelo planejamento técnico.

Da ECO-21
https://www.eco21.com.br/textos/textos.asp?ID=513

Lúcia Chayb
Diretora da ECO•21

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Fonte deste Texto:
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  26. O "cavalo-de-pau"
  27. Dicas de Pilotagem - Motocicleta
  28. Volvo V40: hatch mais seguro do mundo
  29. Nicolas Joseph Cugnot
  30. A HISTÓRIA DO AUTOMÓVEL
  31. Dicas para dirigir em auto estrada pela primeira vez
  32. Os maus hábitos ao volante
  33. Animais na rodovia
  34. O cansaço pode matar o motorista!
  35. Distância
  36. Dicas de Direção Defensiva: Curvas
  37. A IMPORTÂNCIA DA DIREÇÃO DEFENSIVA
  38. Isenção de imposto sobre veículo adaptado para pessoa Especial
  39. Como legalizar carros importados
  40. Revisão em automóvel ajuda a previnir acidentes no carnaval
  41. Receita de equilibrio : Dominar a tensão e o estresse e aumentar a concentração no trânsito evita problemas e acidentes
  42. CUIDADOS NA HORA DO ALINHAMENTO - ALINHAR AS RODAS GARANTE ECONOMIA E SEGURANÇA
  43. Como conservar o seu Volkswagen
  44. Volante seguro - Pratique a direção defensiva e diminua a tensão no trânsito
  45. Dicas para contratar um seguro para seu carro mais em conta
  46. Os carros mais econômicos do Brasil
  47. DICAS IMPORTANTES QUE TODO MOTORISTA DEVERIA SABER
  48. Sistema alerta quando houver vazamento de GNV em veículos
  49. DICAS E TRUQUES DE TRILHEIRO PARA TRILHEIRO
  50. O PRIMEIRO AUTOMÓVEL NO BRASIL
  51. Como dirigir um carro com Câmbio Automático
  52. Em São Paulo roubos e furtos a carros sobem 13%
  53. Chip federal deixará licenciamento mais caro a partir do próximo ano
  54. Como saber se o seu carro recebeu combustível adulterado?
  55. Saiba o que fazer para não ficar no prejuízo caso alguém acerte seu automóvel
  56. Manutencao - Sustentabilidade e eficiência garantidas
  57. DICAS DE SEGURANÇA
  58. Qual o melhor na hora de abastecer: gasolina comum ou aditivada?
  59. 11 Curiosidades sobre Carros e poluição
  60. Curiosidades sobre Carros
  61. Como escolher o posto de combustível?
  62. HISTÓRIA DO AUTOMÓVEL - I
  63. Primeiros Recordes de Velocidade de Automóvel em terra
  64. Veja como trocar a marcha do carro na hora certa-Parte 2
  65. Veja dicas para trocar a marcha do carro na hora certa
  66. Tanque de combustível cheio? Cuidado ao abastecer!
  67. você sabe cuidar de sua coluna?
  68. Motorista
  69. Cuidados que a motorista gestante não pode esquecer!
  70. Contran cria novo sistema de identificação de veículos
  71. Você conhece as causas de suspensão e cassação da CNH?
  72. Por dentro das novas regras para tirar carteira de motorista!
  73. Como tirar a carteira de motorista?
  74. 10 erros perigosos que motoristas experientes cometem!
  75. Alinhamento: a prevenção na medida certa
  76. Dicas de conservação para os pneus
  77. Motor a ar: a revolução
  78. Etanol ou Gasolina: qual combustível escolher para seu carro flex?
  79. Dicas importantes na hora de abastecer seu carro com gasolina!
  80. escolha entre a gasolina e o etanol!
  81. Baseado no preço
  82. 18 dicas para economizar combustível!
  83. De onde vêm certos barulhos irritantes do carro?
  84. Veja os carros mais baratos de consertar
  85. Cuidados em manter a pressão sempre correta podem gerar economia de aproximadamente R$ 1.000 em um ano
  86. Gasolina barata pode sair (muito) caro